sábado, 12 de dezembro de 2009

Riscos

Você já passou pela experiência de perder alguém ou algo que você ama? É bem verdade que o ideal seria se nós nos desapegassemos de tudo o que está ao nosso redor. Afinal, não vai rolar de levar meu violão para o céu junto comigo, né? Mas, como somos meros mortais e amamos uma futilidadezinha, amamos por demais coisas e pessoas.

Pois é, chegam alguns momentos da vida onde colocamos tudo em cima da mesa e resolvemos puxar a toalha. Não para derrubar, mas para ver se as coisas continuam lá em cima depois de um momento de tensão. Não que nós façamos isso por diversão ou passa-tempo, é uma questão cíclica real, ela acontece. A gente passa por momentos em que o tudo ou nada se faz necessário. O grande problema é que, quando se tratando de outra pessoa, esse momento foge totalmente do nosso controle, ficamos a mercê da cabeça do indivíduo que está na sua frente. O risco pode significar o final, o adeus, o nunca mais. Mas, há também a compensação! Sim, amiguinho, assim como o risco de se dar muito mal na hora de correr riscos é enorme, os resultados, quando positivos, podem ser de excelentíssimo grado! Correr riscos é saber que se pode perder ou ganhar tudo, ou uma parte interessante do todo.

O grande problema é saber quando e se correr esses riscos. Mentira, o grande problema é ter de correr esses riscos. Afinal, se a vida fosse mais constante, tudo seria mais fácil. E mais sem graça também, né?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Praticando o desapego

Eu sou teimoso. Gosto de insistir nas coisas que até eu sei que são erradas, ou que não vão me render frutos tão bons. Não gosto quando dizem que eu estou errado, e insisto no meu erro até ver que não tem mais jeito. Tem hora em que eu me acho até meio burro por conta disso.

Parece coisa de mulherzinha, mas eu me apego demais a coisas e pessoas. Porém, poucos são os indivíduos e coisas que se apegam de forma recíproca a mim, o que me deixa, de certa forma, com um sentimento desagradável. Por isso, sugiro a mim mesmo e a quem mais lê isso que pratiquemos todos a arte do desapego. Não no sentido de ser solitário e chato, mas de se satisfazer consigo mesmo. Assim, quando há outra pessoa ou coisa com a gente, é legal! Mas se não tiver, tanto faz também. Dar menos valor aos outros e lembrar da nossa importante existência.

A partir de hoje, eu me basto!

Eu acho que esse foi um dos textos mais esquisitos que eu já escrevi nesse blog. Mas as críticas pessoais também fazem parte das coisas que eu acho sobre o mundo!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Adeus ano velho..!

Beleza, o ano acabou. Tchau, 2009! Oi, 2010! E agora?

Não, eu não vim aqui dar mais (?) lições de moral, ou tentar fazer você ser uma pessoa melhor no ano que vem. A virada do ano é muito mais um conforto do que um recomeço propriamente dito. Essa histórinha de que ano novo significa vida nova é, na grande maioria das vezes, pura balela. Mas, como eu disse, isso acontece na grande maioria das vezes.

Eis então que eu me encontro numa fase de recomeço. Na verdade, o começo de uma nova fase, o que não necessariamente precisa ser considerado como um REcomeço, mas um simples início. Sou bacharel, ou quase isso, ainda falta um detalhezinho ou outro, mas, sim, sou bacharel. E agora? A vida me dá infinitas possibilidades, a realidade, quase nenhuma. As expectativas sobre a minha pessoa são enormes, as pressões, maiores ainda e eu ainda não sei muito bem o que nem como resolver a situação.

Bom, enquanto isso, só nos resta esperar o domingão e assistir o mengão ser campeão.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Razão de ser

Quando alguém querido vai embora, a gente tende a se perguntar um mundo de coisas a respeito das nossas vidas. É esse o caminho que queremos seguir? É essa a estrada que eu sonhava em trilhar quando mais jovem, é o que eu sonho hoje?

Entender o que nós queremos ser é fundamental para saber se o que somos nos completa. Se o hoje indica que o amanhã será bom. Se estamos dando passos rumo ao que queremos ser e se, de fato, somos o que queríamos ser. Se conhecer é o básico. Entender necessidades, sonhos e vontades próprios e, ao mesmo tempo, conhecer as manias, gestos e estilos que temos e somos nos fazem compreender no que nos transformamos e no que tendemos a nos formar.

Durante toda essa auto análise, ainda tem de sobrar tempo para nos atentarmos ao que há de mais importante em nossas vidas: os outros. Não somos menos importantes do que quem está ao nosso lado, mas somos inexistentes sem eles. Assim como a nossa ausência determinaria a nossa não existência, a ausência de quem nos acompanha nos torna também inexistentes, facultativos no mundo. Ser a diferença é, além de ser diferente, ser presente. Ser presente é ser diferente de forma a transformar a si próprio e ao ambiente, às pessoas.

A simplicidade disso tudo é que, por mais complexo que o problema pareça, sua solução está apenas em um sorriso, um gesto e a compreensão do que está acontecendo em cada momento que vivemos. O segredo deve ser - no sentido de que eu não sei se de fato é - viver um dia de cada vez olhando para fora e, depois, para dentro.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Alou?

Cá pra nós, um pouco antes de eu ter sumido deste blog, ele tava ameaçando seguir uma vertente meio emo, o que me fez criar um pouco de repulsa dele. Não gosto de exposição sentimentalista, e isso não é um diário para eu começar a desabafar sobre meus problemas particulares, certo?

Errado!

Tá, mas deixa eu continuar pensando assim!

Bom, depois de muito tempo sem escrever, voltei por não ter nada pra fazer. Achei que tinha um mundo de coisas da faculdade para adiantar. Sentei na biblioteca do CEUB, onde eu não estudo, e comecei a tocar os trabalhos, né? Terminei, e ainda tenho duas horas de tortura agonizante aqui enquanto espero o momento do juízo final.

Bom, o questionamento do dia é: por que, em plena sã consciência, as pessoas complicam tanto a vida? Eu tento levar a vida do modo mais tranquilo de todos, vivendo as minhas coisas e evitando medos. Acho que o medo é só uma barreira que nos impede de andar pra frente, nos fazendo andar para os lados ou até mesmo pra trás. Não, eu não sou um porra louca nem um cara destemido que faz de tudo. Morro de medo, por exemplo, de pular de paraquedas, apesar de querer muito criar coragem pra fazer isso um dia. A gente deixa de viver um monte de experiências por ter medo, travamos nossas vidas e ficamos no campo do 'e se' porque não tivemos coragem de ir lá e ver o que esse diabo desse 'e se' quer dizer!

Conversando esses dias com uma pessoa cuja identidade não é da conta de quem me lê, eu me deparei com uma situação dessas. 'Eu tenho medo', ela me diz. Medo de que? Medo de mim? Dela? Da vida? Do mundo? Dentre as infinitas certezas que nós temos nesse mundo, uma delas é a de que nós tendemos à depressão. É, o ser humano curte ficar numa bad... Não porque é legal ser triste e tudo mais, mas a gente precisa disso. Tem gente que prefere ficar triste para ficar se lamentando das coisas a ficar feliz e curtir a vida. Outras pessoas são de fases. Adoram a felicidade, mas não dispensam uma tristezinha exporádica por horbby.

Bom, simplifiquemos, vivamos o bom, e deixemos o medo de lado. Tristezinha é coisa de boiola e é dispensável. Sofrimento é algo passageiro, e todo mundo dá conta de passar por cima do que quer que a vida traga de ruim.

Agora, viremos homens e toquemos nossas vidas adiante!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Por favor?

Eu sinto que perco algo a cada segundo passado. Cada suspiro parece doer um pouquinho dentro de mim. Se há motivo para tal sentimento, eu juro que não sei, só sei que, ao ouvir 'Daugthers' do John Mayer, vou sentindo um vazio crescente dentro de mim. Não há motivos para se desesperar, ao menos de longe, tudo parece estar em seu devido lugar. O problema é que esses são os momentos mais propícios para alguma coisa dar errado.

Please, Jesus, turn off the lights!!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Férias

Depois de mais de pouco mais de um mês de férias, tenho de confessar: não aguento mais! No começo, é legal poder desfrutar do bem que faz não fazer nada, mas acho que tudo tem um limite. Sei que tem gente que viveria assim, fazendo nada, mas a falta de produção é uma das coisas mais irritantes do mundo, ao meu ver, é claro.

Não fazer nada dói, e rouba toda a minha criatividade e vontade de fazer outras coisas, dá pra entender? É meio estranho, mas eu perco a vontade de fazer coisas novas quando não tenho nem as coisas de sempre pra se fazer.

Por favor, férias, vão embora! Quem diria, hein?

sábado, 25 de julho de 2009

O que é maturidade?

Maduro é aquele fruto que, depois de nascido, crescido e fortalecido, está pronto para ser consumido. O que ficou maduro demais cai, se despedaça no chão e apodrece quando não devorado por pássaros, e mais alguns animais.

E um indivíduo maduro... ele existe? Numa das minhas últimas lições de vida, aprendi que não. Somos todos imaturos. Pois é, não existe ninguém no mundo que seja 100% maduro. Existem pessoas mais e menos imaturas. Todos vamos errar, aprender e amadurecer com fatos que ainda não vivemos, é verdade, pode acreditar! Tem gente de vinte e poucos anos agindo como criancinha. Outros, com a mesma idade, não tem a maturidade, ou a coragem, de discordar das atitudes da primeira, e a bola de neve vai crescendo de um jeito fora de controle. Sim, tô desabafando, mano bro..

Infelizmente, o mundo sempre vai contar com gente mais vivida e gente menos vivida. Não vim aqui para me enquadrar em nenhum dos exemplos, nem vim criticar ninguém. Vim, mais uma vez, expressar minha opinião devido a situações vividas no meu cotidiano. Assim como faço nas minhas músicas, faço de palavras, linhas e histórias desabafos que só eu entendo.

E tenho dito.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Ah, mentinrinha

Quem nunca inventou uma mentirinha para se safar de uma situação complicada que jogue a primeira pedra! Quem se diz honesto a vida toda é o maior dos mentirosos, porque tenta enganar até a si próprio. Apesar de não ser algo recomendável, uma mentirinha cai bem em determinadas situações. Uma desculpinha para não ter que dar um 'não' seco para alguém, uma mentirinha para acalmar os ânimos exaltados de algumas pessoas em algumas situações e por aí vai. Essas são, digamos que, mentirinhas aceitáveis.

O problema começa quando as mentirinhas viram mentironas e passam a se tornar verdades para algumas pessoas. Tem gente que vive a mentira, e a assume como fato para todos ao seu redor. Criar uma vida diferente da que se tem é altamente perigoso, tanto pra quem a vive quanto para quem ouve falar. Além do risco no qual se é colocado, tem também o risco de se ser descoberto. Cara, é muito fácil ser descoberto em uma mentira. Qualquer tremidinha, gaguejada ou indício de que se está criando uma história é indício de que ela pode ser falsa. Foi assim que eu aprendi, por sinal, haha...

Mentira, na verdade, só serve para complicar as coisas. Há algumas situações onde é tolerável se usar deste artifício que, na verdade, é horrível. Porém, quem toma isso como filosofia de vida acaba se perdendo no meio de tanta falsidade que acaba nem sabendo mais o que é verdade. Que cada um saiba assumir as verdades e as expor sempre que necessário. Viver num mundo próprio e tentar fazer com que pessoas acreditem nele é egoísta... e meio bizarro também.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Diga não às picuinhas!

Tem gente que não se contenta com os problemas que tem, e fica procurando problema na vida dos outros. Tem gente que, não satisfeita em encontrá-los, fica conversando sobre os problemas alheios. E ainda tem gente que, na falta de alguma coisa produtiva para se fazer, cria situações bizarras e inúteis que comprometem a vida de um grupo todo por conta de picuinhas. Não, não vim criticar os fofoqueiros, os faladores ou quem gosta de conversar. A comunicação é uma dádiva, e a gente tem mesmo é que se falar, deixar as notícias fluírem e quem se incomodar com isso que guarde pra si os segredos. Informação foi feita para circular mesmo, não é? Por isso temos gente graduada e, agora, também sem diploma - ainda bem - para garantir que todos saibam de tudo o que é importante por aí.

Saindo do geral e aprofundando o assunto, todo grupo de indivíduos tem esse tipo de gente. Não são pessoas ruíns, só levam um estilo de vida deveras diferente. A satisfação, em determinadas situações não está no ato ou na busca de ser feliz, mas no de criticar quem der para criticar. Até bem pouco tempo atrás, eu acreditava que esse tipo de atitude era só para machucar ou afastar alguma pessoa da sua vida. Descobri com o o passar do tempo que, apesar de meio absurdo, isso serve muito mais para manter determinada pessoa viva dentro das pessoas do que qualquer outra coisa. O rancor dói e causa cicatrizes que duram o tempo que a pessoa quiser que dure. E as picuinhas são evidências vivas de que a ferida está cada vez maior.

Pode ser porque te trairam, ou porque deixaram de te visitar. Pode ser porque te decepcionaram, te deixaram para trás ou partiram teu coração. A vida é cheia dessas coisas. Altos e baixos são constantes que nos mantém acordados em relação ao que é bom e o que é ruim. Ter do bom para sempre seria muito chato. Aliás, o bom, depois de algum tempo, seria tão banal que se tornaria uma merda, entendeu? O ponto, como diz um textinho roubado de umas anotações de um amigo meu, é o passeio pelo qual passeamos nossas vidas. Se prender ao que para você não presta, é saltar da montanha russa da vida para ficar dando voltinhas num carrocel irritantemente chato.

Por isso vos digo: abaixo às picuinhas! Vivamos as nossas vidas do nosso jeito..!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Acredite se quiser..!



Bom, pra que não sabe, o Brasil sagrou-se campeão da Copa das Confederações neste domingo. Foi um jogo impressionante, o Brasil mostrou toda a falta de estrutura que esse time tem. Ganhamos por conta de jogadas pontuais que não mostraram entrosamento ou um time de verdade. A seleção só funciona por conta de jogadas individuais, ou bolas paradas, como foi no gol salvador de Daniel Alves e no escantei batido por Elano.

O Dunga, nosso técnico, parece ter medo de ser ofensivo, o que, ao meu ver, sempre foi a maior característica brasileira. Se não fosse, não teríamos grandes astros como Kaká e Robinho, que são jogadores completamente ofensivos, brilhando no futebol europeu. É triste ver um time com tanto potencial jogar em um esquema tático fraco e com apenas um atacante que, por sinal, cansou de perder oportunidades nesse último jogo. Luiz Fabiano, você pode até fazer gol, mas perde um bom bocado também..!

Sim, fomos campeões, tivemos o artilheiro e o melhor jogador da competição. Infelizmente, vou ter que falar: essa Copa das Confederações é pura balela..! Um campeonato sem Argentina, Inglaterra, Alemanha e outras potências do futebol não quer dizer nada! Aliás, quer dizer que nós estamos fracos em relação a times emergentes como dos EUA e o da África do Sul. Não querendo desmerecer o futebol apresentado por eles, que foi sim de qualidade, mas muito inferior ao que se espera de uma seleção brasileira. Ganhamos com um gol chorado dos Bafana-Bafana e tivemos que suar a camisa para ganhar dos Yankees. Só não estamos em pior situação do que a Espanha que, cá pra nós, pagou o vexame da competição. Excesso de salto alto dá nisso, parece que eles não viram o que aconteceu com o Brasil na última copa.

Bom, agora é esperar para ver se o nosso amigo Dunga resolve ser mais ofensivo. O argumento dele é completamente plausível: o resultado, até agora, é mais do que positivo. Mas eu, sinceramente, não sei até onde isso vai chegar. Duvido muito que ganhemos essa copa. Não temos técnico pra isso. Espero dar com a língua nos dentes e ver o Brasil sagrando-se campeão da copa de 2010, mas acho um tanto quanto improvável. Ah, que saudades do Felipão...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ih, deu zebra!!!



Quem diria hein!? Depois de todo aquele discurso do futebol mais bonito, do récorde de vitórias e tudo mais, a Espanha acaba tomando gols bobos de um time que não vinha apresentando nada nas suas partidas. A vida é mesmo uma piada, né?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ah, faça-me o favor...!

"É uma responsabilidade assinar uma matéria. Em um país em que nada funciona, acho temerário deixar que pessoas sem instrução possam exercer uma profissão que está ligada à formação de opinião", afirma a estudante Mirella Mattos, 23, aluna do 7º semestre e que se forma no final deste ano.

Informação retirada da globo.com

Bom, vamos começar pelo princípio, não é mesmo? Para quem não sabe, antes de qualquer coisa, não faço jornalismo, então provavelmente, alguém fale que é muito fácil eu sair falando por aí que discordo desse monte de protestos sem sentido. Para que fique ainda mais claro, faço administração. Por acaso a lei exige que seja um administrador quem administre a empresa? Salvo algumas situações onde a sua assinatura é necessária, não. Os grandes gestores, ou administradores de grandíssimas empresas são engenheiros, economistas e administradores também.

Bom, os estudantes em jornalismo dizem que é "temerário deixar que pessoas sem instrução possam formar opiniões". Ah, faça-me o favor, vai. Isso não existe! Todo e qualquer ser bem instruído tem a capacidade de formar um ponto de vista próprio e tem o direito de colocá-lo à disposição de quem quer que seja. Não é isso que a Veja, Globo entre outros veículos de comunicação fazem? Eles colocam opiniões lá, e isso, caro jornalista, qualquer pessoa bem formada e instruída pode fazer.

Então para que estudar jornalismo? Resposta mais fácil não há. Quem estuda tem maior acesso ao conhecimento, às tarefas de um jornalista e, na teoria, se torna um profissional mais eficiente, capacitado e melhor posicionado para exercer a profissão. Nosso problema é que a grande maioria das pessoas que ganham diploma de graduação hoje não é capacitada para nada! Os jornalistas que se esforçaram e dominam o assunto não estão preocupados. Para eles o mercado está de braços abertos. Quem se preocupa com essa situação é quem sabe que não é bom de serviço. Quem tem a consciência de que é substituível por ser incapacitado.

Enfim, jornalistas de verdade, não se preocupem. E, para aqueles de mentirinha, boa sorte e, por favor, parem de ocupar colunas de jornais com esse besteirol de que quem não tem graduação em jornalismo não é capaz de formar opiniões. Vá visitar o site da globo e ver as opiniões que determinados jornalistazinhos emitem a respeito de um monte de coisa inútil.

Se nem mesmo a associação de jornalistas se preocupou em entrar com recurso, é sinal de que a coisa faz muito mais sentido do que vocês imaginam.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O social desigual

Sabe uma daquelas coisas que te irritam profundamente? Uma daquelas coisas que não deveriam existir, mas o homem fez com que acontecesse? É, eu passei por uma situação ontem que me deixou indignado. Não foi nada que me ofendeu ou me machucou, só me deixou meio preocupado com o mundo todo ao mesmo tempo.

Eu me sinto ridículo em ter que disfarçar a ida até o meu carro em estacionamentos públicos. Se eu não for discreto, o flanelinha aparece, diga-se de passagem que do nada, cobrando o que é seu de direito: o trocado por ter vigiado o nosso carro. O mais impressionante de toda a situação é que, eu, o idiota que tem uma mãe que paga imposto para ter direito a estacionamento público e segurança, fico sem graça e COM MEDO de não dar a esmola para o indivíduo. Aliás, se não der, é fato que amanhã, ao voltar para o meu TRABALHO, vou ter meu carro arranhado pelo mesmo cara para quem eu me recusei a dar meu dinheiro.

É absurdo aceitar esse tipo de situação. Tanto para o cidadão comum, que trabalha e dá o dinheiro, quanto para o cara que se julga coitado e usa como justificativa a desigualdade para pedir esmola e se apossar de um estacionamento público. A gente já viu um monte de exemplo de gente que deu a volta por cima porque quis, porque não aceitou a condição imposta pela sociedade. Não quero fazer demagogia nem parecer aqueles sociólogos que falam como tudo deveria ser. Eu não sei qual é a solução para isso, só sei que me incomoda. E não custa nada desabafar de vez em quando, né?

terça-feira, 16 de junho de 2009

19 minutos

É o tempo entre este tédio e a liberdade de mais um fim de tarde em casa relaxando os meus pés e assistindo qualquer coisa na televisão. Hoje, terça-feira, 16 de junho, é um daqueles dias comuns dentro da minha rotina cíclica que me carrega nesse mar de oportunidades que eu vejo passando nas ondas. Para que fazer esforço? Tudo está indo tão bem do jeito que está... Não vou ser eu quem vai dar o primeiro passo na mudança.

Acorda, vai, meu filho, se você tá nessa maré aí, vai acabar ficando pra trás. O cúmulo dos cúmulos hoje em dia é se deixar levar pela mesmisse. Ser igual ao que sempre foi. Uma amiga minha, já prevendo que eu escreveria algo desse naipe um dia, no primeiro ano do ensino médio me escreveu numa daquelas cartinhas que dizia: "Seja sempre o mesmo, mas não seja sempre o mesmo". Deu para entender? O trocadilho é claro, mas tem gente que contesta. Aliás, tem gente que vive disso, já reparou? O hobby do cara é contestar e reclamar, é ser do contra.

Fica aqui uma crítica construtiva e pessoal: se alguém já te feriu, te machucou ou fez algo que você nunca esperou que fosse acontecer, perdoe. A rotina do rancor é a pior delas, porque, além de te manter preso a uma coisa que não vai te levar a lugar nenhum, te machuca. Se não quiser perdoar, apague da tua memória, é menos pior assim. Agora, é bom você ter ótimos motivos para isso. Não vem com drama sem sentido pra cima de ninguém, isso não cola mais...

Mas, hein, onde a gente tava mesmo? Sendo bem breve para já ir arrumando minhas coisas e ir para casa pensar em alguma coisa para fazer, vou deixando o meu recado: inove. Não tem porque ter medo de ser novo ou diferente. Crie um blog sem se preocupar com a opinião alheia, vire um músico, faça teatro, seja inusitado... Crie. Seja o que você sempre quis ser sem se preocupar com o resto. Porque o resto, meu amigo, não faz parte do que te completa.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um viva ao bom senso!

Sim, estou de volta! Depois de um final de semana maravilhoso e muito bem acompanhado, cá estou eu no meu trabalho imaginando.

Falando em imaginar, imagina só: você dentro de um ônibus, cansado, dolorido, impaciente e louco para chegar ao seu destino. Do nada, sem aviso nenhum, seu ônibus para. "Uberlândia, somente embarque e desembarque!" E começa aquele mexe-mexe dentro do veículo. Depois de uns 20 minutos de bagunça, todos estavam em seus devidos lugares prontos para a viagem. Luzes apagadas, silêncio total, "beleza, acho que agora vou conseguir dormir"... Pobre de mim. Um ser insensato, mal educado e sem qualquer forma de bom senso solta o som do seu celular, como se todo mundo ali tivesse a obrigação de gostar. A música, um sertanejo universitário daqueles bem fraquinhos, repetia sem parar. Acho que o repertório se limitava a umas 3, 4 músicas.

Não vou entrar no mérito de classes sociais, criação e cultura. Respeito é coisa que todo mundo tem que ter. Como diz o clichê, o meu espaço vai até onde começa o do próximo, e, infelizmente, o espaço de cada um ali era bem pequeno. Dava, no máximo, para usar um fone de ouvido, e nada de colocar o volume no máximo para não atrapalhar o sono do colega ao lado. Enfim, no meio da noite, a bateria do cara acabou, o sertanejo universitário nos abandonou e eu, finalmente, peguei no sono.

A crítica, no final das contas, fica para aqueles nossos colegas que não tem nenhum bom senso, sabe? Aqueles garotões que acham bonito chamar atenção das formas mais ridículas e repugnantes. Os palhaços tem lá o seu charme, rendem boas risadas e descontração. Mas até isso tem limite. Saibamos até onde podemos ir. Se não, vamos virar chatos e mal vistos, como o maldito cara do sertanejo universitário que não parava de repetir. Se você não quer ser legal, tente ao menos não incomodar o pessoal.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Os donos da verdade

Antes de qualquer coisa, São José do Rio Preto. Depois do desabafo exposto aqui em baixo, finalmente consegui comprar minha passagem e, em mais ou menos duas horas e meia, embarco no meu ônibus.

Eu já me achei o dono da verdade em algumas fases meio conturbadas da minha vida. Grande parte delas foi durante a adolescência. Ah, aquele saudoso período da vida no qual todos os seus pontos de vista são tão certos que questionamentos, por mais embasados que fossem, eram balela. Eu era quase um semi-Deus.

Durante um dia pesado de trabalho, lá estava eu passeando por blogs e twitters - é, tem horas do dia em que eu já me encontro num estágio de tédio tão grande, que eu faço esse tipo de coisa, quando me deparei com o twitter de ninguém menos que Marcelo Camelo - o ex vocalista do Los Hermanos, lembra?. A sua última postagem na sua página de frases de momento criticava um texto e, pelo bem da minha desinformação, dava seu link de acesso.

Beleza, o título já é meio grosseiro, mas, até aí, o autor tá no seu direito de se expressar, não é? Não é todo mundo que gosta dos Hermanos assim como, graças a Deus, não é todo mundo que gosta de outros estilos que não merecem nem ser comentados. O problema maior é que o cara generaliza de forma infantil tanto os tipos de fãs quanto o conhecimento que todos têm a respeito da banda. Enfim, um menino que critíca a postura de alguns fãs, que de fato são infelizes em suas atitudes, mas que assume a mesma postura ao criticá-los. Ficou claro?

Se você quer ser crítico, aprenda a criticar. Por favor, não use a internet como um abrigo de infantilidades. Pior do que isso, é ver outras pessoas concordarem com esse tipo de postura. O direito de não gostar todo mundo tem, mas se limita a isso. Infelizmente, tem uns e outros donos da verdade por aí que se acham críticos enquanto pagam de ninfetos da web. Deve ser só mais um adolescentezinho aspirante a jornalista querendo aparecer.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Ah, as diferenças...

É, hoje o trabalho tá realmente intenso! Duas vezes aqui no mesmo dia!? Vai ver é a empolgação do começo de alguma coisa.

Bom, cá estou eu me preparando para mais uma viagem. O destino dessa vez é São José do Rio preto, casa da namorada, cidade do interior onde a Gol não opera e a TAM cobra míseros R$1250,00 para me levar. Resultado? Vamos de ônibus! Não vejo problema nenhum em viajar de ônibus, a paisagem é bacana, o espaço é confortável, o tempo.. hmmm, o tempo. De duas, fomos para doze horas de viagem, eis aí o problema.

Bom, me convencendo de que o tempo é uma barreira da qual eu não vou fugir, deixei essa fase de lado e fui atrás da passagem. Por favor, me explica... Por qual motivo é tão difícil comprar uma passagem de ônibus pela internet? Por que essas agências de viagens só mostram as rotas de aviões? Eu tenho mesmo que ficar caçando no Google empresas que façam a rota Brasília / São José do Rio Preto? Ou só porque as viagens de ônibus são mais baratas elas não são dignas de um atendimento de qualidade?

Falando em custo baixo, a nossa amiga Gol Linhas Aéreas mostra mais uma vez que está meio perdida. A empresa criada com o ideal de manter seus custos baixos comprou, há algum tempo, a Varig, empresa tradicionalmente mais cara e de serviços de altíssima qualidade. Depois disso, se perdeu completamente. Não sabe se cobra muito ou não, e, no meio dessa confusão, cobra preços mais altos do que a TAM, sua principal concorrente, em muitos casos. E, agora, lança mais uma moda: cobrar pela comida. É nessas horas que a gente vê o atraso do Brasil, né? Enquanto lá nos EUA a US Airways abre mão dessa cobrança porque já percebeu que isso não é benéfico para a empresa, a Gol resolve começar a agir desta forma por aqui.

O esquema é voar de TAM mesmo, minha gente. Deixa a Gol pra lá.

E obrigado Google. Graças a você, eu sei que a Viação Motta faz a rota Bsb/SJRP! Agora eu posso viajar em paz.

Google, o seu agente de viagens!

É, eu acho...

Vou começar do jeito mais errado, dando a minha opinião e desconsiderando o resto. Não que ele não me importe ou que eu o despreze, é só que, já que o nome é "O Marcos acha", eu vou começar assim.

Essa idéia de blog já não passa pela minha cabeça há algum tempo. Quando me julguei ocupado demais para determinadas coisas, essa ferramenta aqui foi uma das primeiras a ser descartadas. Mas, para quem acha, como eu, que tem algo a transmitir, o tal do diário virtual, que pode ser usado como uma ferramenta muito maior, se torna algo muito útil se bem utilizado. Não sei se todos concordam, nem sei se muitos vão ler, mas a tentativa aqui não é ganhar destaque, mas transmitir informações que eu julgue coerente. Até porque, me faz bem escrever. Serve de desabafo, relaxamento e treinamento também.

Fica aí o convite. Não sei como vai funcionar - se é que vai funcionar, nem que tipo de textos serão criados. Mas não custa nada tentar mais uma vez, não é?

Ah, Marcos, e por que um blog novo?

Provavelmente porque o que é velho já virou passado. Isso serve de resposta?