Sim, estou de volta! Depois de um final de semana maravilhoso e muito bem acompanhado, cá estou eu no meu trabalho imaginando.
Falando em imaginar, imagina só: você dentro de um ônibus, cansado, dolorido, impaciente e louco para chegar ao seu destino. Do nada, sem aviso nenhum, seu ônibus para. "Uberlândia, somente embarque e desembarque!" E começa aquele mexe-mexe dentro do veículo. Depois de uns 20 minutos de bagunça, todos estavam em seus devidos lugares prontos para a viagem. Luzes apagadas, silêncio total, "beleza, acho que agora vou conseguir dormir"... Pobre de mim. Um ser insensato, mal educado e sem qualquer forma de bom senso solta o som do seu celular, como se todo mundo ali tivesse a obrigação de gostar. A música, um sertanejo universitário daqueles bem fraquinhos, repetia sem parar. Acho que o repertório se limitava a umas 3, 4 músicas.
Não vou entrar no mérito de classes sociais, criação e cultura. Respeito é coisa que todo mundo tem que ter. Como diz o clichê, o meu espaço vai até onde começa o do próximo, e, infelizmente, o espaço de cada um ali era bem pequeno. Dava, no máximo, para usar um fone de ouvido, e nada de colocar o volume no máximo para não atrapalhar o sono do colega ao lado. Enfim, no meio da noite, a bateria do cara acabou, o sertanejo universitário nos abandonou e eu, finalmente, peguei no sono.
A crítica, no final das contas, fica para aqueles nossos colegas que não tem nenhum bom senso, sabe? Aqueles garotões que acham bonito chamar atenção das formas mais ridículas e repugnantes. Os palhaços tem lá o seu charme, rendem boas risadas e descontração. Mas até isso tem limite. Saibamos até onde podemos ir. Se não, vamos virar chatos e mal vistos, como o maldito cara do sertanejo universitário que não parava de repetir. Se você não quer ser legal, tente ao menos não incomodar o pessoal.
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Rá, de nada adianta se incomodar. Semancol está em falta e muito. E, tratando de viagem de ônibus, isso ainda foi light.
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