Quando alguém querido vai embora, a gente tende a se perguntar um mundo de coisas a respeito das nossas vidas. É esse o caminho que queremos seguir? É essa a estrada que eu sonhava em trilhar quando mais jovem, é o que eu sonho hoje?
Entender o que nós queremos ser é fundamental para saber se o que somos nos completa. Se o hoje indica que o amanhã será bom. Se estamos dando passos rumo ao que queremos ser e se, de fato, somos o que queríamos ser. Se conhecer é o básico. Entender necessidades, sonhos e vontades próprios e, ao mesmo tempo, conhecer as manias, gestos e estilos que temos e somos nos fazem compreender no que nos transformamos e no que tendemos a nos formar.
Durante toda essa auto análise, ainda tem de sobrar tempo para nos atentarmos ao que há de mais importante em nossas vidas: os outros. Não somos menos importantes do que quem está ao nosso lado, mas somos inexistentes sem eles. Assim como a nossa ausência determinaria a nossa não existência, a ausência de quem nos acompanha nos torna também inexistentes, facultativos no mundo. Ser a diferença é, além de ser diferente, ser presente. Ser presente é ser diferente de forma a transformar a si próprio e ao ambiente, às pessoas.
A simplicidade disso tudo é que, por mais complexo que o problema pareça, sua solução está apenas em um sorriso, um gesto e a compreensão do que está acontecendo em cada momento que vivemos. O segredo deve ser - no sentido de que eu não sei se de fato é - viver um dia de cada vez olhando para fora e, depois, para dentro.
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