terça-feira, 30 de junho de 2009

Acredite se quiser..!



Bom, pra que não sabe, o Brasil sagrou-se campeão da Copa das Confederações neste domingo. Foi um jogo impressionante, o Brasil mostrou toda a falta de estrutura que esse time tem. Ganhamos por conta de jogadas pontuais que não mostraram entrosamento ou um time de verdade. A seleção só funciona por conta de jogadas individuais, ou bolas paradas, como foi no gol salvador de Daniel Alves e no escantei batido por Elano.

O Dunga, nosso técnico, parece ter medo de ser ofensivo, o que, ao meu ver, sempre foi a maior característica brasileira. Se não fosse, não teríamos grandes astros como Kaká e Robinho, que são jogadores completamente ofensivos, brilhando no futebol europeu. É triste ver um time com tanto potencial jogar em um esquema tático fraco e com apenas um atacante que, por sinal, cansou de perder oportunidades nesse último jogo. Luiz Fabiano, você pode até fazer gol, mas perde um bom bocado também..!

Sim, fomos campeões, tivemos o artilheiro e o melhor jogador da competição. Infelizmente, vou ter que falar: essa Copa das Confederações é pura balela..! Um campeonato sem Argentina, Inglaterra, Alemanha e outras potências do futebol não quer dizer nada! Aliás, quer dizer que nós estamos fracos em relação a times emergentes como dos EUA e o da África do Sul. Não querendo desmerecer o futebol apresentado por eles, que foi sim de qualidade, mas muito inferior ao que se espera de uma seleção brasileira. Ganhamos com um gol chorado dos Bafana-Bafana e tivemos que suar a camisa para ganhar dos Yankees. Só não estamos em pior situação do que a Espanha que, cá pra nós, pagou o vexame da competição. Excesso de salto alto dá nisso, parece que eles não viram o que aconteceu com o Brasil na última copa.

Bom, agora é esperar para ver se o nosso amigo Dunga resolve ser mais ofensivo. O argumento dele é completamente plausível: o resultado, até agora, é mais do que positivo. Mas eu, sinceramente, não sei até onde isso vai chegar. Duvido muito que ganhemos essa copa. Não temos técnico pra isso. Espero dar com a língua nos dentes e ver o Brasil sagrando-se campeão da copa de 2010, mas acho um tanto quanto improvável. Ah, que saudades do Felipão...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ih, deu zebra!!!



Quem diria hein!? Depois de todo aquele discurso do futebol mais bonito, do récorde de vitórias e tudo mais, a Espanha acaba tomando gols bobos de um time que não vinha apresentando nada nas suas partidas. A vida é mesmo uma piada, né?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ah, faça-me o favor...!

"É uma responsabilidade assinar uma matéria. Em um país em que nada funciona, acho temerário deixar que pessoas sem instrução possam exercer uma profissão que está ligada à formação de opinião", afirma a estudante Mirella Mattos, 23, aluna do 7º semestre e que se forma no final deste ano.

Informação retirada da globo.com

Bom, vamos começar pelo princípio, não é mesmo? Para quem não sabe, antes de qualquer coisa, não faço jornalismo, então provavelmente, alguém fale que é muito fácil eu sair falando por aí que discordo desse monte de protestos sem sentido. Para que fique ainda mais claro, faço administração. Por acaso a lei exige que seja um administrador quem administre a empresa? Salvo algumas situações onde a sua assinatura é necessária, não. Os grandes gestores, ou administradores de grandíssimas empresas são engenheiros, economistas e administradores também.

Bom, os estudantes em jornalismo dizem que é "temerário deixar que pessoas sem instrução possam formar opiniões". Ah, faça-me o favor, vai. Isso não existe! Todo e qualquer ser bem instruído tem a capacidade de formar um ponto de vista próprio e tem o direito de colocá-lo à disposição de quem quer que seja. Não é isso que a Veja, Globo entre outros veículos de comunicação fazem? Eles colocam opiniões lá, e isso, caro jornalista, qualquer pessoa bem formada e instruída pode fazer.

Então para que estudar jornalismo? Resposta mais fácil não há. Quem estuda tem maior acesso ao conhecimento, às tarefas de um jornalista e, na teoria, se torna um profissional mais eficiente, capacitado e melhor posicionado para exercer a profissão. Nosso problema é que a grande maioria das pessoas que ganham diploma de graduação hoje não é capacitada para nada! Os jornalistas que se esforçaram e dominam o assunto não estão preocupados. Para eles o mercado está de braços abertos. Quem se preocupa com essa situação é quem sabe que não é bom de serviço. Quem tem a consciência de que é substituível por ser incapacitado.

Enfim, jornalistas de verdade, não se preocupem. E, para aqueles de mentirinha, boa sorte e, por favor, parem de ocupar colunas de jornais com esse besteirol de que quem não tem graduação em jornalismo não é capaz de formar opiniões. Vá visitar o site da globo e ver as opiniões que determinados jornalistazinhos emitem a respeito de um monte de coisa inútil.

Se nem mesmo a associação de jornalistas se preocupou em entrar com recurso, é sinal de que a coisa faz muito mais sentido do que vocês imaginam.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O social desigual

Sabe uma daquelas coisas que te irritam profundamente? Uma daquelas coisas que não deveriam existir, mas o homem fez com que acontecesse? É, eu passei por uma situação ontem que me deixou indignado. Não foi nada que me ofendeu ou me machucou, só me deixou meio preocupado com o mundo todo ao mesmo tempo.

Eu me sinto ridículo em ter que disfarçar a ida até o meu carro em estacionamentos públicos. Se eu não for discreto, o flanelinha aparece, diga-se de passagem que do nada, cobrando o que é seu de direito: o trocado por ter vigiado o nosso carro. O mais impressionante de toda a situação é que, eu, o idiota que tem uma mãe que paga imposto para ter direito a estacionamento público e segurança, fico sem graça e COM MEDO de não dar a esmola para o indivíduo. Aliás, se não der, é fato que amanhã, ao voltar para o meu TRABALHO, vou ter meu carro arranhado pelo mesmo cara para quem eu me recusei a dar meu dinheiro.

É absurdo aceitar esse tipo de situação. Tanto para o cidadão comum, que trabalha e dá o dinheiro, quanto para o cara que se julga coitado e usa como justificativa a desigualdade para pedir esmola e se apossar de um estacionamento público. A gente já viu um monte de exemplo de gente que deu a volta por cima porque quis, porque não aceitou a condição imposta pela sociedade. Não quero fazer demagogia nem parecer aqueles sociólogos que falam como tudo deveria ser. Eu não sei qual é a solução para isso, só sei que me incomoda. E não custa nada desabafar de vez em quando, né?

terça-feira, 16 de junho de 2009

19 minutos

É o tempo entre este tédio e a liberdade de mais um fim de tarde em casa relaxando os meus pés e assistindo qualquer coisa na televisão. Hoje, terça-feira, 16 de junho, é um daqueles dias comuns dentro da minha rotina cíclica que me carrega nesse mar de oportunidades que eu vejo passando nas ondas. Para que fazer esforço? Tudo está indo tão bem do jeito que está... Não vou ser eu quem vai dar o primeiro passo na mudança.

Acorda, vai, meu filho, se você tá nessa maré aí, vai acabar ficando pra trás. O cúmulo dos cúmulos hoje em dia é se deixar levar pela mesmisse. Ser igual ao que sempre foi. Uma amiga minha, já prevendo que eu escreveria algo desse naipe um dia, no primeiro ano do ensino médio me escreveu numa daquelas cartinhas que dizia: "Seja sempre o mesmo, mas não seja sempre o mesmo". Deu para entender? O trocadilho é claro, mas tem gente que contesta. Aliás, tem gente que vive disso, já reparou? O hobby do cara é contestar e reclamar, é ser do contra.

Fica aqui uma crítica construtiva e pessoal: se alguém já te feriu, te machucou ou fez algo que você nunca esperou que fosse acontecer, perdoe. A rotina do rancor é a pior delas, porque, além de te manter preso a uma coisa que não vai te levar a lugar nenhum, te machuca. Se não quiser perdoar, apague da tua memória, é menos pior assim. Agora, é bom você ter ótimos motivos para isso. Não vem com drama sem sentido pra cima de ninguém, isso não cola mais...

Mas, hein, onde a gente tava mesmo? Sendo bem breve para já ir arrumando minhas coisas e ir para casa pensar em alguma coisa para fazer, vou deixando o meu recado: inove. Não tem porque ter medo de ser novo ou diferente. Crie um blog sem se preocupar com a opinião alheia, vire um músico, faça teatro, seja inusitado... Crie. Seja o que você sempre quis ser sem se preocupar com o resto. Porque o resto, meu amigo, não faz parte do que te completa.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um viva ao bom senso!

Sim, estou de volta! Depois de um final de semana maravilhoso e muito bem acompanhado, cá estou eu no meu trabalho imaginando.

Falando em imaginar, imagina só: você dentro de um ônibus, cansado, dolorido, impaciente e louco para chegar ao seu destino. Do nada, sem aviso nenhum, seu ônibus para. "Uberlândia, somente embarque e desembarque!" E começa aquele mexe-mexe dentro do veículo. Depois de uns 20 minutos de bagunça, todos estavam em seus devidos lugares prontos para a viagem. Luzes apagadas, silêncio total, "beleza, acho que agora vou conseguir dormir"... Pobre de mim. Um ser insensato, mal educado e sem qualquer forma de bom senso solta o som do seu celular, como se todo mundo ali tivesse a obrigação de gostar. A música, um sertanejo universitário daqueles bem fraquinhos, repetia sem parar. Acho que o repertório se limitava a umas 3, 4 músicas.

Não vou entrar no mérito de classes sociais, criação e cultura. Respeito é coisa que todo mundo tem que ter. Como diz o clichê, o meu espaço vai até onde começa o do próximo, e, infelizmente, o espaço de cada um ali era bem pequeno. Dava, no máximo, para usar um fone de ouvido, e nada de colocar o volume no máximo para não atrapalhar o sono do colega ao lado. Enfim, no meio da noite, a bateria do cara acabou, o sertanejo universitário nos abandonou e eu, finalmente, peguei no sono.

A crítica, no final das contas, fica para aqueles nossos colegas que não tem nenhum bom senso, sabe? Aqueles garotões que acham bonito chamar atenção das formas mais ridículas e repugnantes. Os palhaços tem lá o seu charme, rendem boas risadas e descontração. Mas até isso tem limite. Saibamos até onde podemos ir. Se não, vamos virar chatos e mal vistos, como o maldito cara do sertanejo universitário que não parava de repetir. Se você não quer ser legal, tente ao menos não incomodar o pessoal.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Os donos da verdade

Antes de qualquer coisa, São José do Rio Preto. Depois do desabafo exposto aqui em baixo, finalmente consegui comprar minha passagem e, em mais ou menos duas horas e meia, embarco no meu ônibus.

Eu já me achei o dono da verdade em algumas fases meio conturbadas da minha vida. Grande parte delas foi durante a adolescência. Ah, aquele saudoso período da vida no qual todos os seus pontos de vista são tão certos que questionamentos, por mais embasados que fossem, eram balela. Eu era quase um semi-Deus.

Durante um dia pesado de trabalho, lá estava eu passeando por blogs e twitters - é, tem horas do dia em que eu já me encontro num estágio de tédio tão grande, que eu faço esse tipo de coisa, quando me deparei com o twitter de ninguém menos que Marcelo Camelo - o ex vocalista do Los Hermanos, lembra?. A sua última postagem na sua página de frases de momento criticava um texto e, pelo bem da minha desinformação, dava seu link de acesso.

Beleza, o título já é meio grosseiro, mas, até aí, o autor tá no seu direito de se expressar, não é? Não é todo mundo que gosta dos Hermanos assim como, graças a Deus, não é todo mundo que gosta de outros estilos que não merecem nem ser comentados. O problema maior é que o cara generaliza de forma infantil tanto os tipos de fãs quanto o conhecimento que todos têm a respeito da banda. Enfim, um menino que critíca a postura de alguns fãs, que de fato são infelizes em suas atitudes, mas que assume a mesma postura ao criticá-los. Ficou claro?

Se você quer ser crítico, aprenda a criticar. Por favor, não use a internet como um abrigo de infantilidades. Pior do que isso, é ver outras pessoas concordarem com esse tipo de postura. O direito de não gostar todo mundo tem, mas se limita a isso. Infelizmente, tem uns e outros donos da verdade por aí que se acham críticos enquanto pagam de ninfetos da web. Deve ser só mais um adolescentezinho aspirante a jornalista querendo aparecer.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Ah, as diferenças...

É, hoje o trabalho tá realmente intenso! Duas vezes aqui no mesmo dia!? Vai ver é a empolgação do começo de alguma coisa.

Bom, cá estou eu me preparando para mais uma viagem. O destino dessa vez é São José do Rio preto, casa da namorada, cidade do interior onde a Gol não opera e a TAM cobra míseros R$1250,00 para me levar. Resultado? Vamos de ônibus! Não vejo problema nenhum em viajar de ônibus, a paisagem é bacana, o espaço é confortável, o tempo.. hmmm, o tempo. De duas, fomos para doze horas de viagem, eis aí o problema.

Bom, me convencendo de que o tempo é uma barreira da qual eu não vou fugir, deixei essa fase de lado e fui atrás da passagem. Por favor, me explica... Por qual motivo é tão difícil comprar uma passagem de ônibus pela internet? Por que essas agências de viagens só mostram as rotas de aviões? Eu tenho mesmo que ficar caçando no Google empresas que façam a rota Brasília / São José do Rio Preto? Ou só porque as viagens de ônibus são mais baratas elas não são dignas de um atendimento de qualidade?

Falando em custo baixo, a nossa amiga Gol Linhas Aéreas mostra mais uma vez que está meio perdida. A empresa criada com o ideal de manter seus custos baixos comprou, há algum tempo, a Varig, empresa tradicionalmente mais cara e de serviços de altíssima qualidade. Depois disso, se perdeu completamente. Não sabe se cobra muito ou não, e, no meio dessa confusão, cobra preços mais altos do que a TAM, sua principal concorrente, em muitos casos. E, agora, lança mais uma moda: cobrar pela comida. É nessas horas que a gente vê o atraso do Brasil, né? Enquanto lá nos EUA a US Airways abre mão dessa cobrança porque já percebeu que isso não é benéfico para a empresa, a Gol resolve começar a agir desta forma por aqui.

O esquema é voar de TAM mesmo, minha gente. Deixa a Gol pra lá.

E obrigado Google. Graças a você, eu sei que a Viação Motta faz a rota Bsb/SJRP! Agora eu posso viajar em paz.

Google, o seu agente de viagens!

É, eu acho...

Vou começar do jeito mais errado, dando a minha opinião e desconsiderando o resto. Não que ele não me importe ou que eu o despreze, é só que, já que o nome é "O Marcos acha", eu vou começar assim.

Essa idéia de blog já não passa pela minha cabeça há algum tempo. Quando me julguei ocupado demais para determinadas coisas, essa ferramenta aqui foi uma das primeiras a ser descartadas. Mas, para quem acha, como eu, que tem algo a transmitir, o tal do diário virtual, que pode ser usado como uma ferramenta muito maior, se torna algo muito útil se bem utilizado. Não sei se todos concordam, nem sei se muitos vão ler, mas a tentativa aqui não é ganhar destaque, mas transmitir informações que eu julgue coerente. Até porque, me faz bem escrever. Serve de desabafo, relaxamento e treinamento também.

Fica aí o convite. Não sei como vai funcionar - se é que vai funcionar, nem que tipo de textos serão criados. Mas não custa nada tentar mais uma vez, não é?

Ah, Marcos, e por que um blog novo?

Provavelmente porque o que é velho já virou passado. Isso serve de resposta?